segunda-feira, 27 de abril de 2009
Tá acabando!! - Semana 13
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Quinta Organizada: Sempre aos domingos - A paz dos justos - edição 12
Texto de Thomas Castilho - ex-conselheiro e ex-diretor da Gaviões
Após cada um dos finais de semana do mundo da bola recheados de tragédias somos obrigados a ouvir a velha ladainha de sempre. Talvez um ou outro personagem novo, deslumbrado com a possibilidade de sucesso rápido. Sem o mínimo de conhecimento de causa, pensa em fórmulas mágicas capazes de solucionar um problema crônico de nossa sociedade, manifesto todos os dias de inúmeras formas, inúmeras vezes, em diferentes circunstâncias. Balbuciam números como se ali existisse alguma solução capaz de se fazer entender as complexas relações que envolvem os diferentes personagens do meio esportivo, particularmente do futebol.
Um grande número de jornalistas despeja sua ignorância e seu preconceito por todos os cantos, se alimentando das tragédias como o urubu da carniça. Partem dos dogmas levianos em que fundamentam seus raciocínios limitados para conseguir chegar apenas a conclusões vazias que guerreiam para ver quem tem o adjetivo mais criativo. Uma guerra de adjetivos e qualificações, desprovida de idéias e fundamentos.
Isso cansa. Lamentavelmente, apenas demonstra que os problemas crônicos relacionados à violência e à falta de organização do futebol brasileiro vão bem, obrigado, assim como também indica a falta de vida inteligente buscando soluções perenes, construídas com engajamento e trabalho, sem rótulos baratos. Se não é "inteligente" quem vai aos estádios num dia de clássico, me parecem menos inteligentes aqueles que vivem para adjetivar os "não-inteligentes", sejam eles torcedores, dirigentes ou jogadores.
Sendo assim, vamos falar de paz de gente grande. Vamos falar de uma paz que envolva os diferentes protagonistas do processo, delegando responsabilidades e cobrando respeito, de todas as partes. Não se exige paz numa cultura de violência mas se constrói a paz. Não se faz paz com uma pseudo-imprensa que legitima a ação violenta da polícia, que fica eufórica sempre que pode apontar seus dedos para os torcedores. Não se faz paz com direitos básicos sendo desrespeitados. Não se faz paz sem punição. E, mais importante, não se faz paz sem tentar mudar a mentalidade e os valores da nossa sociedade. Isso exige educação. E educação exige empenho.
Alguns princípios básicos:
- Todo trabalho que venha a ser feito deve ser pensado no longo prazo. Isso quer dizer que mesmo depois de eliminados os episódios que resultam em mortes, ele deve continuar. Não pode ser deixado no meio do caminho como tem sido feito. Contínuo e ininterrupto, reunindo representantes do Estado, dos clubes, e da sociedade civil (torcedores, organizados e não-organizados, marqueteiros, psicólogos, estudiosos da área, jornalistas). Deve ser em nível Nacional e local, com o levantamento de problemas específicos e relevando as diversidades culturais e estruturais nas diferentes regiões do país. Todas as demandas devem ser ouvidas e atendidas dentro das possibilidades.
- o objetivo é fazer a paz para os torcedores que historicamente freqüentam os estádios de futebol, todos eles, respeitando seus valores e sua cultura. Respeitando o seu modo de torcer desenvolvido ao longo de um século. Uma paz inclusive para aqueles torcedores das finadas Gerais, épicas, do Maracanã, do Mineirão, do Beira-Rio ou do Morumbi, que é agora dos torcedores "VISA". Paz, implica respeitar o direito dos que têm e dos que não têm, rejeitando qualquer tipo de paz financeira, que há muito é sugerida por nossa elite. O que importa se a imprensa submissa, que só consegue enxergar a Europa quando busca uma referência, acha bonitinho os bilhetinhos e as cadeirinhas numeradas se o povão que vive o drama gosta de ficar em pé, abraçado, fazendo o "póropópó geral"? Não se trata de gado, e podemos bem decidir o que é melhor para a gente, quer achem feio, quer não.
- assumimos que moramos num país regido por uma Constituição, da qual emana toda e qualquer lei, pouco importando os caprichos daqueles que são contra a existência das torcidas. Não tem relevância. A idéia já começa diferente. Se nós queremos a paz, partimos do seguinte pressuposto: vivemos num estado de direito e todos são inocentes até que se prove ao contrário. As lideranças não devem viver no gueto. Se alguém deve para a lei cabe à Justiça julgar e punir possíveis culpados. Nós não temos nenhum Daniel Dantas como associado e o presidente do Supremo não nos daria Habeas Corpus ou muito menos se oporia ao uso de algemas contra nossos associados. As torcidas não têm nenhuma razão para se omitir em um processo de paz. Se as torcidas são parte do problema, certamente são a única via para uma paz verdadeira, que não seja pautada apenas pela repressão. As lideranças de torcida devem ser reconhecidas como parte fundamental de qualquer processo que mencione a palavra paz. Não sendo julgados sem que tenham alguma pendência com a justiça, como é feito. A paz de verdade não é feita nos blogs, não é feita nos gabinetes e muito menos nas redações. A paz verdadeira é feita nas ruas. Faz paz quem tem disposição para a guerra. E o pressuposto básico é a justiça.
- o outro lado importante desse processo chama-se Polícia Militar. É preciso criar um destacamento especial para lidar somente com estádios de futebol. Pessoas especialmente treinadas para lidar com multidão em praças esportivas, aprendendo a tratar o torcedor com o devido respeito e deixando de enxergá-lo como um inimigo, evitando os atos de punição coletiva, como ocorrido no Morumbi no último clássico. Devidamente equipados e treinados, procurando estreitar ao máximo a cooperação entre as lideranças de torcida e os oficiais. Esse trabalho, que teve início há muitos anos na saudosa gestão do coronel Resende e que teve continuidade com o coronel Marinho, tem momentos de avanços e momentos de retrocessos. Deve ser aprofundado, aumentando a proximidade dos atores envolvidos e acertando a cooperação entre policiais e lideranças sempre que qualquer tipo de conflito venha a ocorrer. Como meta sempre o diálogo antes de ampliar o uso da violência. Respeito recíproco deve ser construído. Temos que mudar um olhar que infere a inimizade para um que permita nos enxergarmos como cooperadores que possuem objetivos comuns.
- outro ponto é o desenvolvimento de uma legislação específica para crimes em praças esportivas e tribunais móveis capazes de julgar e aplicar a pena no momento do evento. As leis devem endurecer nos casos de utilização de armas, de qualquer espécie, em qualquer local, e buscar a construção de penas alternativas para infrações menores, inclusive impossibilitando a presença de transgressores nos estádios nos dias de jogo do seu time. Essas leis devem ser formuladas com a participação de todos os setores da sociedade civil, e não podem ser carentes de eficácia, levando em consideração todos os problemas já existentes em nossa ordem jurídica. O Jecrim (Juizado Especial Criminal) foi uma experiência válida, e tentou algumas vezes atuar na frente dos estádios. Mas aonde anda? Toda ação - Jecrim, Comissão da Paz, Comissão do PROCON - é importante, mas se e somente se for atuante o suficiente para não cair no esquecimento e desuso. Mais do isso devem ser integradas, para que se alimentem e troquem experiências, traçando objetivos de curto e de longo prazo, se renovando e se desenvolvendo.
- as torcidas devem assumir um compromisso de extermínio de toda e qualquer prática de violência premeditada, criar mecanismos eficientes de punição interna, além de banir qualquer tipo de música que faça apologia à violência.
Depois dos princípios básicos serem respeitados, vamos ao caminho:
- mapeamento de todos principais conflitos e problemas do Brasil envolvendo o futebol,e principalmente os que dizem respeito às torcidas. Identificar todos os jogos que envolvem maior rivalidade e risco de episódios trágicos. O aumento da rivalidade entre as torcidas tem raízes históricas, que passam por problemas ocorridos ao longo do tempo. Um incidente ocorrido num jogo lá da década de 80 em uma caravana específica, num momento em que o policiamento ainda não estava presente, e que se iniciou com uma discussão banal entre dois torcedores alcoolizados, pode explicar a origem de um conflito irracional que se arrasta durante anos. Ao mesmo tempo, existem torcidas que demonstram ter afinidades e desenvolvem uma relação de cordialidade. Tudo isso deve ser relevado. Priorizando e prevenindo os principais conflitos podemos pôr um fim nessas diferenças, que são o que alimenta o ciclo. Eles possuem um lado pessoal e um lado impessoal. Ao mesmo tempo em que muitos dos que brigam conhecem os que brigam nas outras torcidas, mostrando um traço de pessoalidade, os conflitos têm o poder de se perpetuar no tempo, envolvendo as gerações futuras, o que o torna também impessoal. Mesmo os que nunca tiveram problemas, nunca pensaram em brigas, e que por ventura se disponham a acompanhar seu time pelo seu estado e pelo Brasil, terão que lidar com uma realidade complexa, da qual a violência já é parte.
- reuniões antes de todos os clássicos e jogos de risco, envolvendo as lideranças das torcidas e o comando do policiamento. Mapeamento de todos os coletivos espalhados pela cidade, identificação dos principais pontos de encontro, acerto de horários e trajetos, identificação dos pontos críticos e envio de destacamentos para locais pré-determinados entre o policiamento e as torcidas. Essas reuniões seriam espalhadas para os bairros, dando responsabilidade aos torcedores e facilitando as investigações de possíveis incidentes. A imprensa tomaria parte nesse ponto, ajudando na divulgação de trajetos e horários e dando voz às lideranças para que orientem seus associados. Ampliando a via de contato com os associados. As torcidas já se submeteram a cadastramentos humilhantes sem que nenhuma de nossas demandas fosse ouvida. Aqui nesse país se cadastra por prevenção, presumindo não a inocência, mas a culpa. Hoje, lemos a notícia que mais uma carteirinha mágica será feita para "acabar com a violência". Seria muito fácil se carteirinhas acabassem com a violência, não? Aliás, para que temos R.G.? Só mais uma burocracia irracional para satisfazer a ânsia por respostas da sociedade. Isso já não tinha sido feito, só com os “vândalos”? Mas os sábios da bola e da política não sabem nem que a maioria dos problemas ocorre não nas redondezas dos estádios, mas nos terminais longínquos dos bairros ou no centro da cidade, e nos trajetos para o estádio. Nesses pontos ninguém mostra carteirinha. Além do mais, leis inconstitucionais costumam ter vida curta. Carecem de vigência. O Capez sabe bem disso.
- uma campanha nacional utilizando todos os meios disponíveis para divulgar mensagens inteligentes para a construção da paz, inclusive com as lideranças participando do processo, empenhando suas imagens e suas palavras num compromisso. Também jogadores, ex-jogadores, personalidades ligadas ao esporte, e todos que possam contribuir.
Pela televisão, pelo rádio, panfletos e jornais. Coisa bem feita, com gente boa. De forma que possamos assim construir um ambiente no qual as pessoas saiam de casa com seus espíritos desarmados, sem disposição para a guerra. Um pouco diferente do que foi feito no último jogo entre Corinthians e São Paulo.
Essa é a paz dos justos. Não é a paz dos que assistem aos jogos das cabines de transmissão, ou do conforto da sua sala, mas a paz dos que vivem a realidade não muito atraente dos estádios de futebol. Dos que convivem com a violência policial, dos que pagam preços abusivos pelos ingressos, dos que esperam pacientemente o horário-do-final-da-novela para o início do jogo, que andam quilômetros até o centrão para pegar o último busão para casa, que enfrentam os banheiros porcos e vêem seus clubes administrados por dirigentes corruptos. A paz dos que vêem seus ídolos trocar de time como trocam de camisa e que observam seus clubes se tornarem palco para atuação de meia dúzia de dirigentes e empresários interessados nos lucros do comércio dos menores boleiros. E que ainda assim pagam 30, 40, 50 ou 70 reais para assistir um jogo de futebol, na chuva ou no sol, na quarta e no domingo. Dos que sofrem a discriminação da imprensa e ainda assim pegam a estrada e rumam para os quatro cantos desse país acompanhando seu time. Dos que têm se acostumado com os escândalos envolvendo árbitros, sem deixar de se submeter às mais constrangedoras situações para extravasar seu grito de gol.
Num mundo regido pela matéria, pelo dinheiro, o não-inteligente não é aquele que não mede esforços para expressar o amor, mas aquele suficientemente racional e burocrático para se dizer inteligente porque tem medo de ir viver o amor. Amor e inteligência só combinam quando a inteligência está no ato de amar, já que depois que amamos, não parece ser inteligente o que nos dispomos a fazer. Todos nós.
O povo organizado incomoda, sempre. O receio maior é pela força que ali se esconde. Sim, muitas vezes mal direcionada, mal administrada. Mas ainda assim poderosa. Vai chegar a hora em que as torcidas entenderão o poder que possuem para transformar a realidade do nosso futebol e, juntas, utilizá-lo para lutar por preços de ingressos justos, por administrações competentes, por estádios que não desabem, por uma polícia humana, por uma imprensa digna, e por um modelo de futebol que seja mais condizente com a realidade do nosso país, que possui milhões de párias espalhados, esquecidos, enquanto o dinheiro e as páginas dos jornais só atingem a vida de meia dúzia de personalidades. A paz dos justos é responsabilidade de idosos, adultos e crianças, de homens e mulheres, de dirigentes, policiais, jornalistas e torcedores, organizados ou não. A paz dos justos é de ricos e pobres, não só dos ricos. A paz dos justos quer não só um futebol diferente, mas um país.
Por: Rodrigo Hasimoto
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Alegrias e definições... - Semana 12
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Quinta Organizada: Torcida Jovem Sport - edição 11
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Decisão!! - Semana 11
E os resultados do paulista foram supreendentes, pois tinha um monte de gente jurando que o Palmeiras e o São Paulo levariam essa. Nada definido, ainda falta a 'outra metade' dos jogos. Porém as vantagens foram invertidas e os jogos de volta devem ser ainda mais eletizantes.
Quero deixar aqui registrado os meus parabéns aos 4 times. Fizeram um grande show de bola! Jogaram bonito, tocaram bola, buscaram um clássico mesmo... Claro que eu tenho a minha torcida, mas quaisquer que sejam os times que irão para a final será mais do que merecido.
Tudo começou no Sábado, com um belo show de bola. Santos e Palmeiras primaram por belos passes, toques rápidos e criatividade. Com a defesa Santista prejudicada (sem Fabiano Eller e Domingos - que eu gosto!!RS), o Santos tomou 'susto' todas as vezes que a bola veio com perigo. Mas se Fabão fez um belo jogo, Fabio Costa fez um ótimo! Esse sim estava inspirado e fez defesas maravilhosas. O Palmeiras abriu o placar com Keirrisson e o Santos virou com Kléber Pereira e Neymar. No próximo sábado, no Palestra Itália, os santistas podem empatar que estarão na final.
Já o domingo foi mais 'pesado'. Em um jogo bonito e cheio de Raça, o Corinthians conquista a vitória, também de virada, em cima do São Paulo. Elias jogou muito, Alessandro então, talvez tenha feito o seu melhor jogo pelo Corinthians (na minha opinião). Mas o gol do Cristian é que 'salvou' a pátria corinthiana. Além de ter sido um belo chute, certeiro e surpreendente, ainda teve uma comemoração toda peculiar... RS
Fora as provocações e brincadeiras, o Corinthians pode acabar ficando sem o Cristian nas finais, caso seja classificado. Procurador do TJD solicita imagens do gesto que o corintiano fez para a torcida do São Paulo. Se denunciado e punido, ele pode pegar até dez jogos.
O Flamengo, que estava 'mal das pernas', ja vinha sofrendo críticas, principalmente, de sua torcida. Mas fez as pases, no clássico contra o Fluminense, pela semi final da Taça Rio. A torcida viu o esforço dos jogadores e se esforçou junto. Emerson e Ibson foram muito aplaudidos pelo esforço dentro de campo, na vitória por 1 x 0 contra o tricolor carioca, garantindo a vaga para a final. A final contra o Botafogo será no domingo, 16h.
E não é dessa vez que Fábio Luciano irá se aposentar!! Ainda bem, né Rosana?! ;)
Por outro lado o Botafogo está esperançoso, pois se ganhar o jogo de domingo que vem, já garante o título do carioca de 2009, já que ele foi campeão do primeiro turno.
E o internacional, que vem fazendo um trabalho brilhante, terá a semana inteira para treinar e pegar o Caxias, que pode dar ao time colorado o título gaúcho de forma invicta e antecipada. Que isso!!!
Atlético Mineiro venceu o Rio Branco por 2 x 0, com gols de Diego Tardelli e Éder Luís, agora joga a partida de volta da semifinal com uma vantagem muito boa. A partida de volta acontece no próximo sábado, dia 18, também no Mineirão.
Cadê os palpites, hein?!
Porque se depender dos palpites do Rodrigo Hasimoto... tsc, tsc, tsc!RS
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Quinta Organizada: Especial O Relatório Taylor - edição 10
O problema da violência no futebol não é exclusividade brasileira.
O caso mais emblemático de solução da violência ocorreu na Inglaterra no final do século XX. Vale relembrar o que aconteceu, principalmente para tomarmos como referência para o Brasil.
O Relatório Taylor é um documento é de autoria do juiz Peter Taylor, responsável pelo inquérito da tragédia de Hillsborough, quando 95 torcedores do Liverpool morreram esmagados após milhares de torcedores sem ingresso tentarem entrar em um jogo da Copa da Inglaterra contra o Nottingham Forest em Sheffield, em abril de 1989. Os policiais não permitiram imediatamente a invasão do campo e muitos foram prensados contra os alambrados.Assim, uma das primeiras sugestões do Relatório Taylor foi eliminar dos estádios os alambrados. Viram que é melhor um torcedor invadir o gramado do que dezenas morrerem esmagados. Outra sugestão foi a numeração de todos os assentos de todos os estádios. Quem não cumprisse a norma perderia mando de campo por 4 anos.
Dentre as 76 recomendações, o relatório também previu a criação de artigos específicos na lei para punir vândalos e uma maior abragência das operações policiais para dias de jogos.
Enfim, Peter Taylor percebeu que era preciso atuar sob uma legislação adequada, que responsabilizasse não só torcedores infratores, mas clubes, policiais, federações e autoridades políticas. Foi, assim, talvez o principal responsável por uma verdadeira revolução no futebol inglês.
O Football Act
As recomendações de Taylor contribuíram para uma queda significativa dos índices de violência no futebol, mas não erradicou o problema. Por isso, as autoridades do país não deixaram de endurecer a legislação contra vândalos e brigões.
O chamado Football Act foi aprovado em 2000 e traz novas medidas contra a violência.
Um torcedor preso por criar confusão em uma partida de futebol, por exemplo, pode ser impedido de voltar aos estádios por até dez anos, mesmo sem antecedentes criminais. Os torcedores impedidos de comparecer aos estádios ingleses devem se apresentar à justiça 24 horas antes dos jogos e também são proibidos de deixar o país.
Finalmente
As autoridades Pernambucanas saíram na frente aqui no Brasil. Acabaram de fechar um convênio com autoridades britânicas para a troca de experiências. “Com esse convênio de cooperação, representantes da nossa polícia vão para Londres trabalhar lado a lado com a polícia inglesa. A mesma coisa vai acontecer com os nossos procuradores, promotores e juízes”, comentou Aílton Alfredo de Souza, juiz coordenador do Juizado Especial do Torcedor.
Paz a todos!!!
Por: Rodrigo Hasimoto
segunda-feira, 6 de abril de 2009
É muita emoção!!! - Semana 10
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Quinta Organizada: Super F.I.C.O. - edição 9
Com o passar dos anos, os colorados foram mantendo sua paixão pelo clube, apoiando a equipe sempre e crescendo seu espaço nas arquibancadas. Hoje o Internacional é representado por três torcidas organizadas oficiais: Camisa 12, Super F.I.C.O. e Nação Independente.
SUPER F.I.C.O. (FORÇA INDEPENDENTE COLORADA)
A Super F.I.C.O. (Força Independente Colorada) pertence ao anel superior do estádio Beira-Rio. É famosa por estar sempre ao lado do Internacional, em praticamente todos os jogos em quaisquer lugares do Brasil e do mundo. Foi também a primeira a ter "núcleos" no Interior, em Rio Grande, Pelotas e Osório.
História
A FICO - FORÇA INDEPENDENTE COLORADA foi fundada em 24 de abril de 1977, estreando no Gigante da Beira-Rio no jogo INTER X Corinthians, válido pela Libertadores da América, vencido pelo colorado por 1 a 0, Gol de Dario, o Dadá Maravilha. Com muitas dificuldades, foi superando todos os obstáculos e conquistando cada vez mais o seu espaço.
Na década de 80, foi criado o seu 1˚ Núcleo fora do Estado, a FICO-Rio, sob o comando do grande colorado Carlos Alberto Flores da Cunha que, durante muitos anos, viajava com a faixa daquele Estado, acompanhando o time nos jogos não só no Rio, como também em São Paulo, Minas Gerais e Estados do centro do país. Seguindo-se a FICO-Rio, foram inaugurados núcleos em São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina, além dos Núcleos Regionais como Pelotas, Esteio, Rio Grande, Imbé, Osório, entre outros.
O lema inicialmente era "Força do Povão Colorado" e, mais recentemente, foi somado ao seu nome a expressão "SEMPRE AO LADO DO INTER"
Por: Rodrigo Hasimoto