sábado, 30 de maio de 2009

Sou Palmeirense desde criancinha. - Arquibancada baby - 03

A pequena torcedora dessa semana é Manuela Pierro, filha do palmeirense fanático Daniel e da são paulina Poliana.

Apesar da mamãe tentar fazer a cabeça da filhota e tentar levá-la para o lado tricolor da força não teve jeito, o papai Mancha-verde não perdeu tempo e já vestiu a pequena Manu com as cores alvi-verdes. Quando crescer ela provavelmente vai dizer, para o orgulho de Daniel: sou Palmeiras desde pequenininha.

Parabéns aps papais Poliana e Daniel pela baby palmeirense maravilhosa.

E não se esqueça! Mande uma foto de seu filho, filha, sobrinhos, priminhos ou qualquer outro pequeno torcedor, devidamente “fardado”, que pode se orgulhar de dizer que é fanático desde criancinha. Toda semana vamos publicar aqui no blog uma foto e fazer essa homenagem a nova geração das arquibancadas.

Ah, o e-mail para mandar é ferds.vaz@gmail.com

Valeu, beijos!!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Quinta Organizada - edição 17 e especial bandeiras dos grandes ídolos

Quinta organizada - especial bandeiras dos grandes ídolos

Olá apaixonados por futebol! Essa semana temos a homenagem da torcida do Flamengo a um dos maiores jogadores que já defenderam as cores rubro-negras: Artur Antunes Coimbra - Zico - o Galinho de Quintino - O eterno camisa 10 da Gávea.




Quinta organizada - Super Raça Gremista

Fundada em 26 de Setembro de 1981, a Torcida Organizada Super Raça Gremista completará 24 anos de existência neste ano. Naquele Sábado ensolarado de primavera, treze gremistas fanáticos reunidos na social do Estádio Olímpico decidiram que fundariam uma Torcida que iria torcer os noventa minutos da cada jogo e que estariam com o Grêmio onde o Grêmio estivesse.

Os anos passam e a Raça vem mantendo a sua característica, torcendo, vibrando, gritando e procurando sempre transmitir aos jogadores Tricolores o apoio necessário para a conquista de muitas vitórias.

Composta basicamente por jovens, a Raça tem, entre seus integrantes, famílias inteiras, senhores, senhoras, crianças e adolescentes, que formam uma grande família de quase 12.000 componentes. Eles fazem desta Torcida "A MAIOR TORCIDA ORGANIZADA DO RIO GRANDE DO SUL". A beleza incontestável de suas camisetas e bandeiras, o ecoar harmônico de sua charanga, a coreografia permanente e o incentivo ao time, destacam a Raça nas arquibancadas do Olímpico e fazem com que grande parte da torcida gremista tenha por ela grande admiração, fato este facilmente constatado nas gerais do Estádio Olímpico, em dias de jogos do Grêmio.

Nas grandes conquistas do Tricolor, lá estava a Raça presente. Foi a única Torcida Organizada do Clube, que esteve no Japão em 1983 e 1995. Somente a Raça esteve em Medelin, na Colômbia, na conquista do Bi-Campeonato da Libertadores e em 1996 também esteve em Cali na semi-final da Libertadores contra o América. Todas estas viagens foram custeadas com recursos dos componentes ou da Torcida.

Objetivando sempre honrar o nome do Grêmio e da Raça, a direção da Torcida organiza campanhas sociais, como recolhimento de agasalhos, doação de alimentos, pedágio para instituições carentes, campanhas estas que têm pleno sucesso, devido ao apoio dos componentes.

A Raça é uma Torcida regida por um Estatuto, é registrada em cartório, possui CGC, e atualmente está com sede no Estádio Olímpico.





Por: Rodrigo Hasimoto

segunda-feira, 25 de maio de 2009

futebol, futebol e futebol...

Eu gostaria de começar esse post comemorando o gol do Souza, mesmo sendo de pênalti é um gol... E de repente esse gol tira a 'zica' dele, né? Porque o Souza é bom, mas definitivamente não se encontrou no Corinthians...



Falando no Timão, jogou contra o Barueri, sábado, no Pacaembu. Pedrão não fez nada, Ronaldo nem jogou (o que é ótimo, assim 'falamos' dos outros jogadores), mas o Jorge Henrique... Que isso!!! Desde o outro jogo, pela Copa do Brasil, e agora nesse, o Jorge Henrique tem 'puxado' o jogo pra ele, tá jogando muito! Todos os melhores lances do jogo foram em cima dele. É bom ver um jogador em um ótimo momento. O Corinthians bateu o Barueri por 2 x 1, com gols de Souza e Jean pelo Timão e Daniel Marques descontou para o Barueri, nos acréscimos.

E o Elias deve conversar com o André Sanches pra ver se consegue um aumento salarial... Diz o jogador que não tem propostas de outros times. Pois se não tinha, agora com certeza terá. Tomara que o André Sanches abra a mente (e a mão), porque o Elias é um jogador de muuuuita qualidade e, o mais importante, é fundamental pro Corinthians.

Obina é do Palmeiras! Vamos ver se ele melhora um pouquinho, porque tava 'braba' a situação no Flamengo... RS

O Verdão empatou com o São Paulo, nesse domingo. O jogo foi bastante equilibrado e foi 'O' jogo dos goleiros. Grandes atuacões de Marcos (em ótima fase) e Denis, terceiro goleiro do SPFC, que mostrou bastante maturidade no gol.



Agora o Santos, ah o Santos... Meu Peixe representou! Preferências à parte, o alvinegro praiano jogou bem os 90 minutos e garantiu uma goleada de 4 x 1 em cima do Fluminense, em pleno Maracanã. Mesmo com o Fluminense jogando mal, em jogada de Conca, Mariano abriu o placar. Molina empatou para o Peixe, em mais uma bela cobrança de falta. Madson, virou e Kleber Pereira 'reencontrou' o gol e marcou 2 vezes na partida. Conquistaram 3 pontos muito importantes no campeonato!


O Cruzeiro ganhou de 2 x 0 do Vitória. O Inter bateu o Goiás por 1 x 0 fora de casa. O Atlético-PR perdeu em casa por 2 x 3 para o Náutico. Sport também perdeu e teve o mesmo resultado contra o Atlético-MG. O Grêmio venceu por 2 x 0 o Botafogo. O Santo André perdeu por 1 x 2 do Flamengo e Avaí e Coritiba empataram por 1 x 1. Ufa... foi isso!

E o Adriano ja está sentindo uma dorzinha...


Semi finais da Copa do Brasil. Vasco x Corinthians / Inter x Coxa. Qual vai ser, hein?!

sábado, 23 de maio de 2009

Sou Santista desde criancinha. - Arquibancada baby - 02

Pedrinho é o nome desse pequeno torcedor que é uma comédia. Goooo do Tantooos...

Os pais fizeram o vídeo e colocaram no you tube para alguns amigos e parentes assistirem mas o vídeo virou uma febre na rede. Também, que bonito ver o amor ao time aparecer de forma tão pura e sincera nesse menininho que é uma graça.

Parabéns Pedrinho e boa sorte pro seu Taantooos!!!!


quinta-feira, 21 de maio de 2009

'Quinta organizada' - especial bandeiras dos grandes ídolos

Olá apaixonados por futebol!! Agora aqui na 'Quinta Organizada' vamos fazer um especial com aquelas bandeiras onde aparecem homenagens das torcidas a grandes ídolos.

Caso você tenha uma foto de alguma, envie para nós e publicaremos.

Neste primeiro post, duas bandeiras da torcida botafoguense homenageando um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos: Garrincha, a alegria do povo.

Paz a todos!!

'Quinta Organizada': Bamor / Bahia - edição 16

Dentre as várias torcidas organizadas do Bahia, a mais vibrante e mais organizada é a BAMOR. Fundada no dia 12 de agosto de 1978 por um grupo de estudantes do Colégio Marista, tendo a frente Zé Augusto (conhecido também como Zé Pouvinho) e Oscar.

Daquele dia até hoje a Bamor cresceu muito. Tanto que se tornou a maior torcida do estado, um ponto de referência pra quem vai aos jogos do Bahia. Todos querem estar perto da Bamor. Todos fazem o que a Bamor faz. Impossível falar da torcida do Bahia sem falar da Bamor.

A Bamor hoje. Atualmente contando com mais de 7 mil sócios, a Bamor é independente do clube, e a cada dia recebe novos associados. Jorge Santana, presidente, atribui ao fato da falta de uma "cultura de torcida organizada", pelo povo baiano, como o principal obstáculo para que a torcida torne-se ainda maior, com mais associados. Ele completa dizendo que o fato de Salvador ser uma cidade que oferece inúmeras alternativas de lazer, faz com que as pessoas prefiram ir ao boliche ou cinema, do que pegar um ônibus e viajar 24 horas com a torcida para assistir um jogo, além da imagem de que as torcidas organizadas provocam brigas e que são violentas.

Tendo como lema "Ninguém nos vence em vibração", a TORCIDA BAMOR, segundo Jorge Alberto Santana, encontra-se sempre em constante renovação, dentre elas, destaca-se o aperfeiçoamento visual, o grito de guerra, os fogos de artifício, os sinalizadores e as bandeiras.

Projetos. Entre os projetos para o futuro, uma das idéias é a criação do "Sócio VIP", que terá descontos em lojas e lanchonetes. Segundo o presidente Jorge Santana, também é necessário acelerar a profissionalização da torcida, com divisão das tarefas e diretores remunerados. Há também um projeto ambicioso para confecção de um bandeirão, o maior do Nordeste. Em 2001 a torcida lançou seu site oficial na Internet.

Crise. A maior crise da Bamor ocorreu em 95. Naquele ano a Bamor se dividiu. A eleição para presidente levou a diretoria a se separar. Na época a direção da atual Bamor, que detém o registro da marca, criou um estatuto no qual o presidente deveria ser eleito e não escolhido. Isso resultou numa modernização da torcida, com a eleição de um diretoria jovem.

Antes da divisão, a Bamor era a torcida que mais possuía bandeiras no Nordeste - mais de 80. Com a separação, os antigos diretores tomaram posse de grande parte do material, que atualmente a Bamor tenta reaver através de medidas judiciais. Somado a isto, muito material foi perdido no incêndio do depósito na Fonte Nova e outras no decorrer do tempo. Entre o que foi perdido, encontrava-se um bandeirão de 25x12m.

Apogeu. Se 95 marcou negativamente a torcida, outras épocas marcaram pelo lado positivo. No final da década passada, a Bamor foi eleita pela Revista Placar a maior torcida do Nordeste, recebeu um carro como prêmio. Além disso, na mesma época ganhou outro concurso e passou a ser patrocinada pela cervejaria Brahma.

Atualmente a Bamor é Tetracampeã do Troféu Zuza Ferreira (98/99/00/01), concurso que prêmia os melhores do futebol baiano.


Por: Rodrigo Hasimoto


segunda-feira, 18 de maio de 2009

E as comemorações não param... - Semana 16

Capeonato Brasileiro, ainda no começo, tem sido surpreendente. Claro que ainda não se pode ter uma visão do que será o campeonato, mas a 'briga' será disputada. Segue os resultados da segunda rodada:
Inter está na iderança, com 6 pontos, mesma pontuação do Vitória. Ja na lanterna está o Coritiba, que até agora não conquistou nenhum ponto pelo campeonato brasileiro. Mas tudo está ainda no comecinho e muita coisa pode mudar!!
E mal começou o Campeonato Brasileiro e os juízes já estão errando em vários jogos. Já disse e repito: enquanto não existir uma forma de 'confirmar', (o que no futebol brasileiro acredito que seja impossível de acontecer) ou ao menos uma maneira de protestar e lutar por correções, será cada vez mais injustos os resultados. Porque não é possível que os juízes 'errem' tanto e que os clubes não tenham ao menos chances de protestar! Sem bem que num país com tanta impunidade, nada disso é novidade.
Essa foi a segunda rodada do Brasileiro e vários lances criaram polêmicas. O site do globoesporte descreveu os lances: "Neste domingo, em Santos, aconteceu o jogo com mais erros. Os gols de Kléber Pereira, do Santos, e Rafael Tolói, do Goiás, foram marcados com os jogadores em posição de impedimento. Ainda houve um pênalti de Fabão em Júlio César a favor do time goiano não assinalado pelo árbitro Ricardo Ribeiro. No sábado, no Maracanã, outros dois pênaltis não marcados. Primeiro, Willians, do Flamengo, derrubou Evando, do Avaí, na área. Pouco depois, o mesmo Willians cruzou e a bola bateu no braço levantado de Undel, que estava dentro da área. O outro jogo que teve erro da arbitragem foi São Paulo 2 x 2 Atlético-PR. O gol de empate do Tricolor foi irregular, já que André Lima estava em posição de impedimento. Os rubro-negros ainda reclamaram de um pênalti não marcado por Miranda em Marcinho."
O pior é que os 'erros' (que aliás são constantes) acabam 'mudando' o rumo do campeonato, pois os resultados seriam diferentes...

Ronaldinho Gaúcho deu uma entrevista para o jornal italiano “Gazzetta dello Sport” e garantiu que não deixa o Milan. Sorry Flamenguistas e São Paulinos, mas o camisa 80 garante que continuará vestindo a mesma camisa e que, na próxima temporada o Milan vencerá o Campeonato Italiano e a Liga dos Campeões. Será que ele ta com essa bola toda? Acho que não, hein...
O Inter que está 'sorrindo a toa'. Conquistou o título do italiano em grande estilo. Com a conquista do título garantida desde o sábado a noite, quando o Milan (segundo colocado) perdeu para o Udinese, o Inter venceu por 3 x 0 o Siena e garantiu o tetracampeonato. Logo após o apito final, os jogadores fizeram a festa em campo, durante a comemoração dois brasileiros que participaram do jogo deste domingo, mais o atacante italiano Balotelli, vestiram a camisa 10 que era usada pelo Imperador Adriano no clube. O goleiro Julio César fez questão de segurar a camisa de Adriano na mão e mostrar para a torcida.
E nada de supresa, já que o time vem liderando o campeonato há várias rodadas, o Manchester United conquistou o título do Campeonato Inglês. Com o empate de 0 x 0 com o Arsenal, os diabos vermelhos conquistaram o tri campeonato com uma rodada de antecipação. Um jogo, que apesar de não ter tido grandes atuações do Manchester, foi emotcionante. Além do título conquistado, ainda contou com a torcida emocionada.
Tevez, que entrou em campo com a sua filhinha, quando substuído, foi aplaudido de pé pela torcida que levou placas pedindo a permanência do craque para a próxima temporada. Mas o argentino, apesar de ter ficado bastante emocionado com a demonstração de carinho da torcida, deu uma declaração dizendo que foi maltratado no Manchester United e que não deve continuar. O jogador está cotado para sair do clube e se transferir para o Liverpool.
Já Cristiano Ronaldo, emocionado, se mostrou muito feliz e comemorou muito o título. Segundo o jogador português foi uma conquista fantástica e sente muito orgulho de fazer parte da história do clube.
Agora, o foco dos Diabos Vermelhos é a final da Liga dos Campeões contra o Barcelona, no próximo dia 27 de maio, no estádio Olímpico de Roma. Se levar o bi da Champions, o Manchester levantará incríveis cinco títulos na temporada 2008/2009. O clube já conquistou a Supercopa da Inglaterra, Supercopa da Europa, Copa da Liga Inglesa e o Campeonato Inglês neste sábado. Que ano para o Manchester United!!!
Ainda na Inglaterra, mas mudando de assunto, o jornal "Daily Mail" publicou hoje uma lista de dez jovens sul-americanos que podem fazer sucesso no Campeonato Inglês. Metade da relação é composta por jogadores são brasileiros, são eles: Douglas Costa (Grêmio), Hernanes (São Paulo), Keirrison (Palmeiras), Neymar (Santos) e Dentinho (Corinthians). Lista boa, agora é aguardar e ver quais desse jogadores vão realmente 'conquistar' os ingleses...

sábado, 16 de maio de 2009

Sou Corinthiana desde criancinha. - Arquibancada baby - 01

Clara Hasimoto, filha de Rodrigo Hasimoto tem orgulho de dizer para todos que é uma torcedora do Timão desde criancinha. Além de torcer pelo time, freqüenta a quadra dos Gaviões junto com o pai, sempre uniformizada e com as canções da torcida na ponta da língua. Falar mal do Coringão pra ela não é uma boa idéia nunca.

E o pai sempre diz com muito orgulho: “Essa é corinthiana, maloqueira e sofredora desde criancinha, graças a Deus!”


Mande uma foto de seu filho, filha, sobrinhos, priminhos ou qualquer outro pequeno torcedor, devidamente “fardado”, que pode se orgulhar de dizer que é fanático desde criancinha. Toda semana vamos publicar aqui no blog uma foto e fazer essa homenagem a nova geração das arquibancadas.

Paz a todos!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Quinta Organizada: Os Fanáticos - Atlético Paranaense - edição 15

Trinta e um anos de muita disposição, força, criatividade, vibração e shows inesquecíveis nas arquibancadas. Trinta e um anos ininterruptos, sem desistir, sem intervalos e com a única intenção de fazer um Atlético cada vez mais forte. Uma história que se confunde com a do clube e que ensina a cada jogo como se faz a festa nos estádios pelo País e pelo mundo afora. Mas a casa dos Fanáticos é a Baixada. Ahhh, a Baixada! O grito que ecoa da Buenos Aires e vai parar na Madre Maria. Inflamados com o apoio da torcida, transformam os cabeças-de-bagre em craques. O pulmão de cada atleticano é o coração no bico da chuteira dos nossos jogadores.

1977 – Como tudo começou

Para preencher a lacuna deixada pelo Esquadrão da Torcida Atleticana (ETA), que encerrou suas atividades no primeiro semestre de 1977, alguns jovens começaram a pensar em como não deixar o Atlético sem um apoio vindo das arquibancadas. Foi aí que alguns jovens como José Carlos Belotto, Marcos Mattos, Cabeça e Nelson Rosário (Carneirinho) pensaram em fundar uma torcida com um diferencial e que trouxesse algo de novo. Assim fundaram a Torcida Os Fanáticos, que incendeia a torcida atleticana há 30 anos.

Foi com o pouco material que tinham e a enorme paixão pelo Atlético que no dia 24 de outubro de 1977, num jogo contra o extinto Brasília, no Estádio Couto Pereira, a torcida fez a sua estréia. Numa conversa rápida com outros garotos que faziam parte da “Torcida Jovem” (entre eles, Maucir e Luiz), que também faziam a sua estréia nos jogos do Atlético, decidiram que na partida seguinte iriam se unir, aproveitando a parte escrito “Torcida”. Com a junção das forças e a soma dos materiais, unindo a faixa vermelha escrito em preto e outra preta escrita em branco, surgia a primeira faixa oficial com o nome “Torcida Os Fanáticos”.

Como nessa época também existia a Torcida Independente Atleticana (TIA), a tática dos membros da Fanáticos era observar cada garoto que entrava no estádio e convidá-lo a entrar para a torcida ou até mesmo abordar quem estivesse passando pela praça do Atlético.Enquanto o Atlético fazia uma fraca campanha no Campeonato Paranaense, assim nascia a Torcida Os Fanáticos, que foi aos poucos se tornando uma importante voz ativa do torcedor rubro-negro.

1978 – A primeira camisa

Aos poucos, foi se juntando ao pequeno grupo dezenas de atleticanos em prol do Furacão. E mesmo com o esforço de todos os envolvidos, o começo foi muito difícil. Foi aí que Belotto e Mattos foram pedir ajuda ao Conselho Deliberativo do Atlético, tamanha era a necessidade da compra de instrumentos. Com o dinheiro arrecadado, confeccionaram 30 bandeiras e ganharam o apoio do então presidente Antônio Sérgio Guimarães Lück, que solicitou aos conselheiros que ajudassem a nova torcida na composição da bateria, doando uma charanga.

Foi nesta época que foi lançada a primeira camisa na cor preta com detalhes em vermelho e listras nos ombros, com o nome da torcida escrito nas costas. Aos poucos, mais e mais jovens começaram a integrar a torcida, fazendo com que o número de componentes dobrasse nos três Atletibas da reta final do campeonato daquele ano.
Aliás, campeonato que teve no dia 5 de novembro um acontecimento que permanece vivo na mente de muitos torcedores. O Atlético estava sendo goleado pelo Colorado, em plena Baixada, por 4 a 0. Faltando apenas 16 minutos para acabar a partida, muitos torcedores atleticanos já tinham abandonado o estádio e eis que surge Ziquita. Numa jogada inesperada, aos 30 minutos, fez o que parecia ser o gol de honra para os rubro-negros.

Quatro minutos depois, o mesmo Ziquita fez o segundo, pegando um rebote de surpresa. E enquanto a torcida vibrava, ainda um pouco descrente diante dos acontecimentos, Ziquita assinalou o terceiro gol. O estádio quase veio abaixo e alguns torcedores, que haviam deixado o estádio, começaram a retornar, arrombando as portas da Baixada.

Os jogadores do Colorado não acreditavam no que viam e tiveram que engolir o empate, aos 43 minutos. Em apenas 14 minutos, Ziquita fez quatro gols e enlouqueceu a nação atleticana. E o quinto gol só não saiu porque a cabeçada de Ziquita encontrou o travessão do goleiro Alexandre. Um empate milagroso que estimulou a equipe para as finais do torneio, mas acabou rendendo apenas o vice-campeonato.

Também vale destacar em 1978 o início da importante e sempre presente colaboração da querida Sueli, que ajudava a trazer todo o material da torcida, entre instrumentos e bambus, muitas vezes de táxi para a Baixada e prezava a disciplina e respeito entre os jovens torcedores.

1979 – O início das dificuldades

Enquanto o Atlético amargava um desempenho ruim no campeonato, ficando com a terceira posição, a situação ficou muito crítica na torcida Os Fanáticos. Em 1979 os jovens Cabeça, Buffara, Priva, Zé Luis, Maucir, Luís, Mário Japonês, Nelson Carneirinho, Américo Vespúcio, Daniel, Sueli, Renato e Maurício fizeram uma reunião de emergência cuja pauta era acabar com a torcida, pois ninguém tinha dinheiro para investir.

Assim, na casa da avó de Bellotto, foi decidido que Renato Sozzi assumiria a presidência, tendo Mário Japonês como vice. Foi o primeiro passo para não deixar os ânimos dos torcedores caírem e reacender a paixão rubro-negra. O ano também ficou marcado pelas sucessivas conquistas da Fanáticos no concurso “a bandeira mais bonita”, fato que lhe rendia alguma quantia em dinheiro.
1980 – Momentos difíceis

Mais um ano sem título maltratou os corações atleticanos. O Atlético ficou de fora da zona de classificação no Paranaense e disputou o “Torneio da Morte”. Acabou ficando em primeiro e naquele mesmo ano disputou a Taça de Prata, que teve o Londrina como campeão. A crise financeira era intensa e nem a contratação do meia Nivaldo, que havia sido campeão com o Grêmio Maringá no ano anterior, deu solução ao time.

E a história não era nada diferente na Fanáticos. Aquele grupo que já havia nascido audacioso estava ficando grande, mas as dificuldades eram ainda maiores. O material continuava sendo guardado na garagem da casa de Belotto e levado à Baixada por Sueli e Maucir, que carregavam o máximo de instrumentos e bambus por todos os lados.

Naquela época, os torcedores não tinham ingressos gratuitos, pois não eram reconhecidos pelo clube e pela imprensa esportiva. Porém, conta-se que algumas pessoas que trabalhavam na portaria da Baixada deixavam alguns integrantes entrar sem pagar pelo portão lateral das roletas. Fato que tinha o “consentimento” de Ailton Fantinato, uma das primeiras pessoas a ajudar a Fanáticos.

Foram vários jogos onde os integrantes da organizada sequer apareciam ou chegavam tarde devido às dificuldades financeiras. Isso fez com que muitos que estavam nas arquibancadas, mesmo que nunca tivessem tocado um instrumento, fossem intimados a ajudar.

O ano de 1980 também foi marcado pelo início do diálogo entre o clube e a torcida para que o grupo pudesse ter uma sala na Baixada para guardarem faixas, bandeiras e instrumentos. Um dos que ajudou nesta conquista foi o atleticano Rui Carlos Ribeiro, um dos fundadores do ETA e que naquela época trabalhava na administração do clube.

1981 – A luta por materiais

Enquanto uma integrante da torcida enviava cartas ao programa de televisão de Dirceu Graeser pedindo desculpas por algumas confusões causadas pelos jovens torcedores, outros membros da organizada lutavam para conseguir materiais que eram levados à Baixada.
Para obterem bandeiras, por exemplo, os torcedores batiam à porta de várias atleticanos pedindo colaboração, mas nem sempre eram ajudados. Foi com a ajuda de um dos proprietários do grupo Malucelli que conseguiram fazer 80 bandeiras e uma faixa de 50 metros. Já para conseguirem bambus, o mutirão era outro.

Quando alguém descobria um lugar onde tivesse bambu, o grupo conversava com o dono e pedia a doação de alguns “10 ou 12”, mas acabavam saindo com uns 50 escondidos. Isso quando os bambus eram roubados, numa aventura em prol de uma boa causa, o que não deixava de ser perigoso.

Quando o material era talco, a torcida alugava um pequeno caminhão e seguia rumo a Rio Branco do Sul. Chegando lá, os jovens percorriam as pedreiras pedindo sobras de talco e não saiam dali com menos de uma tonelada. O mais divertido (e trabalhoso) era ensacar os milhares de saquinhos plásticos com o talco.

O papel higiênico era conseguido com o amigo Vanderlei Micheletto, que nunca negou enormes quantidades, colaborando para que a torcida levasse quase 100 fardos em alguns jogos. Quem também ajudou bastante a Fanáticos naquela época foi Valmor Zimmermann, que emprestava um de seus caminhões para a luta por bambus, bandeiras, papel higiênico e talco.

É importante destacar que todos esses materiais eram levados exclusivamente para os Atletibas e em alguns jogos de grande porte. Todo o trabalho era cansativo e desgastante, mas ao mesmo tempo era gratificante, pois a torcida queria demonstrar o quanto era superior às adversárias, seja na festa, nas músicas e nos adereços. O esforço era recompensado e o sacrifício valia a pena.

Com o objetivo de colorir ainda mais os jogos do Atlético, foi formado em 1982 o grupo feminino Esquadrão da Torcida Feminina do Atlético (ETAFE), que sempre vibrava e torcia muito nas arquibancadas.

Nessa época o Atlético também contava com a Torcida Guerrilheiros da Baixada (TGB), e a Anjos do Caldeirão, além da Torcida Independente Atleticana (TIA).

Nesta época, a rivalidade da Fanáticos era com a “Torcida Jovem”, do Coritiba, e a TOC, do Colorado. Outra torcida do rival alviverde, apesar de ter sido fundada um pouco antes que a Fanáticos, ficou afastada dos estádios por muitos anos, voltando somente por volta de 1986.

Nessa fase, vale lembrar que todos os jogos do Atlético eram realizados no Couto Pereira e o Coritiba recebia 15% pelo aluguel do campo. Um fato interessante era a divisão das torcidas durante os clássicos, com apenas uma corda separando as organizadas.

Após organizar todo o material pela manhã, a Fanáticos se dedicava a azucrinar os coxas, ainda mais que a sala de material da torcida adversária ficava logo abaixo onde se encontrava a nação atleticana. Ou seja, eles eram obrigados a passar pelos rubro-negros, o que sempre deixava a situação bastante tensa.

1982 - O primeiro título

O ano de 1982 ficou para a história do Atlético e para a Fanáticos. No Atlético, a contratação da dupla Washington e Assis, a experiência do supervisor Hélio Alves e a competência do treinador Geraldo Damasceno fez com que o Furacão fizesse uma campanha arrasadora, alcançando uma invencibilidade por 26 rodadas e conquistasse o título em cima do Colorado.

Já na Fanáticos, novas dezenas de pessoas foram se juntando ao grupo, entre eles Roberto, Valfrido, Joca, Eremar, Gerson, Maurinho, Bolinha, Lino, Joel, Paulista, Cláudio, Marcos, Edson, Mauricio, Onivaldo, Xuxa, Gravatinha, Rato Branco, Ane, Silvia e Rosane. Quem também começou a marcar história na torcida foi dona Hilda, que costurou centenas de bandeiras e faixas para a torcida.

Foi também neste ano que Maucir teve a idéia inovadora de confeccionar chocalhos de mão, após retornar de uma viagem aos EUA. Decidiram fazer um teste e levaram apenas 20 para um Atletiba, causando muitos comentários da imprensa esportiva e da própria torcida adversária. O sucesso foi tão grande que outros integrantes da Fanáticos resolveram ajudar e confeccionaram 500 chocalhos, que foram levados na partida seguinte, um adereço que até hoje é usado pela organizada.

Mesmo com todas as superações e colaborações, tudo ainda era muito difícil para a Fanáticos e cada conquista era fruto de muito suor, resultando em mais shows nas arquibancadas. Porém, eram poucas as pessoas dispostas a ajudar na organização da torcida, que ainda não contava com cadastro de associados ou mensalidades dos associados.

Foi também em 1982 que a torcida começou a trocar correspondências com outras torcidas de outros Estados, fazendo com que o Atlético passasse a ser mais conhecido. Tal trabalho rendeu frutos em todo o País, pois a torcida foi, por muito tempo, considerada a mais simpática organizada do Brasil.

1983 – Orgulho rubro-negro

Roberto Costa, Renato Sá, Nivaldo e a dupla Washington e Assis foram passando pelos adversários em 1983 e chegaram às semi-finais do Campeonato Brasileiro. Por um acaso do destino, topou contra o poderoso Flamengo de Zico e acabou eliminado. Após perder a partida de ida por 3 a 0 num Maracanã lotado, só restava ao Furacão vencer pelo mesmo placar no jogo de volta.

Com o apoio de cerca de 70% dos mais de 65 mil espectadores daquela partida, o maior público em um estádio no Paraná que nunca mais será batido, o Atlético despediu-se do torneio vencendo o futuro campeão nacional pelo placar de 2 a 0. Esta importante caminhada deixou marcas em muitos atleticanos e fez com que o Atlético começasse a despontar como grande força no cenário nacional, conquistando muitos novos torcedores.

Foi em 1983 que a torcida começou a acompanhar mais o Atlético em vários lugares dentro e fora do Estado, sempre com a colaboração de várias pessoas.

Outra torcida que marcou época nesta fase foi a Nação, que surgiu em meados de julho daquele ano. Desde sua fundação, num Atletiba, a Nação mostrou ser diferente pelo grande número de mulheres que ficavam junto aos demais integrantes.

E tudo isso contribuía ainda mais para caracterizar a vibração da torcida. A camisa vermelha, com um grande coração em preto, se fez presente em muitos momentos do Atlético e ficou na memória dos torcedores atleticanos que tiveram o prazer de conhecer aquele grupo de jovens amantes do Furacão no começo dos anos 80.

1984 – A primeira festa

Após a saída dos principais jogadores que conquistaram o bi-campeonato estadual, o Atlético jogou o ano de 1984 com uma equipe bem inferior àquela que havia encantado o Brasil no ano anterior. E foi na gestão do presidente Valmor Zimermann que as portas do Atlético começaram a se abrir para a Fanáticos.

Deu-se início a um diálogo permanente com o clube através da doação de ingressos e colaborações em excursões.

A primeira comemoração de aniversário da torcida aconteceu em 1984, com a celebração de seus sete anos de existência. Neste ano, a Nação encerrou suas atividades e os integrantes das duas torcidas conversaram sobre a doação dos materiais à Fanáticos.

Foi doado uma kombi (que depois foi apelidada de “Kid Bala”) e ficou acordado que na camisa da Fanáticos, toda vermelha e com duas faixas pretas na horizontal, o “F” seria trocado pelo coração.

1985 – Caveira, “Atlético até a morte” e viagem internacional

Em 1985 a Fanáticos começou a se popularizar com a criação de duas marcas: a adoção da caveira como símbolo e o lema “Atlético até a morte”, que até hoje embala os gritos de guerra dos atleticanos. O ano também ficou marcado pela primeira viagem internacional da torcida com a faixa da Fanáticos, num jogo das eliminatórias do Brasil contra o Paraguai, em Assunção.

A notícia bombástica de 1985 ficou por conta da mudança do Atlético para o Pinheirão. Mesmo após a saída do Joaquim Américo, muitos integrantes da Fanáticos mantinham limpas as arquibancadas. Enquanto os diretores e conselheiros discutiam os projetos, a torcida tomou conta do maior patrimônio atleticano.

No campeonato, o Atlético ganhou o primeiro turno e bastava vencer o Londrina na última partida do segundo turno para ser campeão. Na manhã do dia 10 de dezembro, a Fanáticos marchou rumo à Baixada numa espécie de alegria e melancolia, pois o Atlético tinha que conquistar o título e, assim, se despedir do Caldeirão do Diabo. Foi assim que a torcida preparou uma festa grandiosa para empurrar o Atlético para mais um título.

1986 – Tempos de Pinheirão

O primeiro ano do Atlético no Pinheirão deixou o rubro-negro na sexta colocação no Paranaense. Tal melancolia contrastava com o trabalho suado dos torcedores, que cortavam o mato das arquibancadas e tentavam dar o mínimo de dignidade ao lugar. Tudo isso ficava por conta da Fanáticos, que praticamente morava dentro do Joaquim Américo.

A torcida se alojava em outra sala, onde era a antiga tesouraria em dia de jogos, no canto direito da entrada do estádio. Era uma sala melhor, com dois andares e permitia o acesso direto ao ginásio. Foi ali que se consolidou a irmandade entre os membros da torcida, que já não eram sócios e sim amigos. Os torcedores jogavam bola no ginásio todas as terças e quintas-feiras e, nos finais de semana, organizavam churrascos na base do improviso.

Com os jogos no Pinheirão, muitos torcedores rejeitaram os jogos do Campeonato Brasileiro e, os que ainda compareciam, costumavam entrar revoltados no estádio, fazendo com que graves brigas acontecessem. O único ponto positivo de 1986 foi a festa de aniversário de nove anos da Fanáticos, que foi realizada num parque aquático com a presença maciça de torcedores, uma das grandes e memoráveis festas da Fanáticos.

Em meio a tudo isso, a torcida ganhou uma casa nos fundos do Pinheirão e tratou logo de marcar território: foi colocada uma placa, que existe até hoje, com os dizeres “Tempo da Caveira”. Antes do primeiro Atletiba no Pinheirão, a torcida levou todo o material até a sala e alguns tiveram que dormir lá mesmo para cuidar de tudo. Porém, eles não contavam com o tremendo frio à noite e nunca mais nada foi guardado lá.

A péssima campanha no Paranaense e no Brasileiro também atrapalhava os planos da torcida, que continuava a enfrentar dificuldades. Ninguém queria patrocinar a Fanáticos e poucos integrantes entravam para ajudar o grupo. O que realmente sustentava a torcida era amizade de todos.

1987 – A Fanáticos e as torcidas

O ano de 1987 foi marcado pela fase negra das torcidas organizadas pelo Brasil, mas ainda sem a selvageria e brutal violência de anos mais tarde. A Fanáticos mantinha um bom intercâmbio com todas as grandes torcidas do Brasil, independente dos clubes. Foi assim que a torcida começou a receber as torcidas adversárias na sede com muita hospitalidade, oferecendo sempre uma recepção regada a chopp e lingüiça.

No início do ano, a Fanáticos foi convidada a participar do “Primeiro Congresso de Torcidas Organizadas do Brasil”, representando o sul do Brasil e teve o apoio do Edmar, um grande amigo da Fanáticos que levava o nome da torcida para todos cantos do País, mesmo exemplo que depois foi seguido pelo Guto anos mais tarde. Ao retornar a Curitiba, a Fanáticos convocou todas as torcidas do Paraná para participar de um debate e explicar o que fora decidido no congresso, além da discussão sobre os novos rumos que poderiam ser tomados por aqui também.

Com a colaboração de um integrante, a Fanáticos fez algumas mudanças na camisa: um novo modelo, idêntica à do Atlético, lista horizontal, com o CAP à esquerda e a caveira à direita, escrito “Até a morte” nas costas. Graças ao dinheiro arrecadado com os ônibus doados por um amigo, foram feitas as primeiras 50 camisas já com a mudança.

Neste ano também aconteceram as primeiras reuniões com a Polícia Militar para tentar organizar as torcidas em razão do deslocamento dos torcedores ao Pinheirão e à Vila Capanema.

Curiosidade do ano:

Um dos pontos positivos da torcida sempre foi a criatividade. Em 1987 houve um concurso para eleger as maiores bandeiras, em um Atletiba realizado no Pinheirão. A torcida adversária havia preparado um bandeirão maior do que havia sido feita pela Fanáticos.
Em lance de impetuosidade, alguns componentes costuraram quatro bandeiras que, segundo integrantes, "ficou meio baianas". Porém, naquele dia, com um bambu de 20 metros, a bandeira foi desfraldada, causando o entusiasmo de toda a torcida presente, alegre com o prêmio foi conquistado.

1988 - Mais um título

Pelo Paranaense, o Atlético fez uma bela campanha durante o primeiro turno e contou com o tropeço dos principais rivais no returno, passando pelo Colorado nas semi-finais e pelo Pinheiros nas finais.

Após três partidas bastante disputadas e que ficaram marcadas para a história da torcida, o centro-avante Manguinha fez o gol do título, o primeiro que o rubro-negro conquistava no Pinheirão, sob o comando de Nelsinho Batista.

A festa percorreu a cidade e, mais uma vez, em tão pouco tempo de existência, a Fanáticos comemorou mais uma conquista.

Aliás, no primeiro jogo, apareceu um atleticano, o velho coronel, que iniciou um dos gritos mais emocionantes da nossa torcida: "A.....tlé.....ticoooooo", pausadamente e bem forte. E não deu outra: o estádio inteiro respondeu igual. A torcida acompanhou e, por mais de meia hora, não parou um minuto sequer.

Mesmo assim, o público nos jogos do Atlético estava virando motivo de piada entre os atleticanos. Eram sempre os mesmos abnegados que continuavam a assistir aos jogos do Furacão. Se tivessem 1.000 pessoas no estádio, 800 ficavam junto à Fanáticos. Ou seja, tempos de muito amor ao clube naqueles anos tenebrosos, fazendo com que a torcida exigisse a volta imediata ao antigo Caldeirão.

A cada jogo as manifestações dos torcedores aumentava cada vez mais, com os atleticanos demonstrando toda a sua insatisfação.

No final do ano, durante a festa em comemoração ao 11º aniversário, foi lançado o primeiro jornal da Fanáticos, com a colaboração do vereador Mário Celso, que viria a fazer todo ano um novo jornalzinho com as informações da torcida.

1989 – Rumo ao Nordeste

Em 1989 o Atlético resolveu trazer de volta a administração para Baixada, também abandonando o Pinheirão e a Fanáticos continuou com a mesma sala, no mesmo lugar.

O ginásio estava sendo reformado pelos torcedores para dar início às escolinhas de futebol de salão do Atlético. Antes disto, a torcida teve a experiência de contar com o próprio bar dentro do ginásio.

Com o time jogando pela primeira vez a Copa do Brasil, a Fanáticos rumou para o Recife numa viagem que durou 53 horas, a primeira viagem ao nordeste.

1990 – Atirei o pau...

No início da década de 90 costumava tocar nas rádios curitibanas uma paródia da música “Another brick in the wall” (do Pink Floyd), cujo título era “Atirei o pau no gato”.

Foi então que, numa reunião entre amigos no dia 17 de março, alguns começaram adaptar alguns palavrões à música. A imaginação rolou solta e a canção foi transformada no maior hino da história da Fanáticos, a primeira torcida brasileira a cantar na íntegra uma versão de música em inglês.

A música foi cantada pela primeira vez contra o Paranavaí no Pinheirão e os últimos acertos na letra foram deixados para o jogo contra o Coxa, é claro. Foi nesse dia que as tradicionais famílias curitibanas se envergonharam com tanto palavrão e a galera rubro-negra foi ao delírio.

Já os alviverdes, simplesmente emudeceram. Hoje a música continua sendo entoada a plenos pulmões pela torcida atleticana, desde as pequeninas crianças até os idosos. Isso sem contar que as torcidas de outros Estados fizeram outras versões, fazendo com que a Fanáticos fique marcada cada vez mais como uma torcida diferente.

Pelo lado do futebol, o Atlético começou o ano ainda triste pelo rebaixamento para a Segunda Divisão em 1989. Longe da Baixada e com pouco apoio da torcida, restou a conquista do Campeonato Paranaense, que aconteceu após dois Atletibas onde brilharam o carrasco Dirceu, que assinalou quatro gols, e o marcador do gol do título atleticano, o zagueiro Berg, do Coritiba.
Neste ano, a relação com as torcidas adversárias começava a ficar crítica. As reuniões feitas antes dos clássicos de nada adiantavam e, quando a Fanáticos saía em caravana, seja a pé ou com vários ônibus, era terrivelmente surpreendida pelas torcidas adversárias com muita violência. Foi aí que a torcida convidou um coronel para dar uma palestra aos associados, que melhorou o relacionamento com os comandantes da Policia Militar. A Fanáticos ganhou mais flexibilidade e confiança da corporação.

O ano também foi marcado pela viagem que alguns integrantes fizeram até a cidade de Alagoinhas para prestigiar o Atlético contra a Catuense. Os jogadores ficaram muito emocionados de ver a faixa da Fanáticos em um lugar tão distante.

Curiosidade do ano:

Um fato marcante neste ano foi o episódio do porquinho, solto no Estádio Couto Pereira, num Atletiba em 1º de maio de 1990, com 55 mil pagantes. O porquinho, com as cores alviverdes, foi solto dentro do campo pelo Júlio antes da partida, ocasionando um dos momentos mais hilários da história dos clássicos. Policiais e funcionários do rival corriam em vão atrás do pequeno suíno.

1991 – Chega de Pinheirão!

Neste ano a Fanáticos liderou um movimento de repúdio ao Pinheirão e de apelo para voltar à Baixada. O estádio era desconfortável e os atleticanos não se sentiam em casa, bem o oposto do que ocorria no Joaquim Américo.

A revolta em relação ao então atual palco de jogos do Atlético, o Pinheirão, gerou um novo manifesto dos torcedores, onde a Fanáticos mostrava seu repúdio contra a Federação Paranaense de Futebol (FPF) e contra a diretoria atleticana, que tinha o presidente Farinhaque no comando.

Com o Atlético de volta à primeira divisão do Brasileiro, muitos torcedores aderiram ainda mais à causa atleticana, pois quanto mais eles insistiam naquela empreitada, maior era o número de torcedores que se engajavam no movimento contra o Pinheirão. “Baixada já” era o grito mais presente nas arquibancadas.

O ano não foi bom para o futebol, pois o Atlético amargou o Brasileiro na 15ª posição e teve uma participação frustrante na Copa do Brasil, sendo eliminado ainda na primeira fase pelo Vitória. Além disso, o clube ficou com o vice-campeonato estadual.

1992 – Início das obras

O esforço dos atleticanos deu resultado em 1992. Iniciaram-se as obras de reforma do antigo Joaquim Américo, bastante castigado pelo tempo que ficou desativado. O então presidente foi corajoso e levou a situação à frente com muita determinação, apoiado principalmente pelo governo do Estado.

Vale lembrar nesta época que a Fanáticos fez uma campanha para a arrecadação de tijolos e conseguiu 8.000 para a obra dos sonhos de toda uma torcida. Houve até um jogo organizado pelo jogador Nivaldo, que reuniu outros ex-jogadores, principalmente a base do time campeão de 1982, para fazer uma apresentação no abandonado gramado do Joaquim Américo.

No futebol, o Atlético realizou mais uma campanha discreta, encerrando o campeonato na 15ª posição, sem contar a melancólica última posição na média de público entre os clubes da primeira divisão. Na Copa do Brasil, chegou às quartas-de-final e foi eliminado pelo Palmeiras, sendo derrotado nas duas partidas. Já no Estadual, o time chegou às semifinais, perdendo para o campeão Londrina.Neste ano, a Fanáticos comemorou 15 anos e a festa foi pela primeira vez em um restaurante. Aqui deixamos um agradecimento ao Onivaldo, que nestas ocasiões dava a maior força para organizar os eventos.

1993 - Contagem regressiva

O ano de 1993 foi marcado pelas visitas diárias às obras do Estádio Joaquim Américo. Todos os dias, centenas de pessoas fiscalizavam as construções, num gesto de amor pelo clube. Com o estádio em reformas, os dirigentes atleticanos prometeram uma sede nova para a Fanáticos. Sempre que podiam, alguns integrantes faziam projetos e visitavam o que seria o novo canto da torcida. Pela primeira vez, a torcida começava a sonhar com uma sede própria, dentro do clube, mas independente em seus portões.

O novo canto era nos fundos do estádio, onde antigamente ficava o campo de areia. Sempre que podiam, os torcedores iam visitar o que futuramente seria a sede.É importante destacar que a torcida compareceu em todos os jogos oficiais do clube, sem jamais abandonar o time naqueles momentos ruins.

Desde o começo da década, a Fanáticos não deixou de comparecer às partidas, seja com caravanas, carros ou ônibus, nem que tivesse um integrante para levar a faixa da torcida ou uma bandeira.

No futebol, 1993 foi um ano para ser esquecido pelo Atlético. No Campeonato Paranaense, o Atlético teve problemas com a Federação, que ainda retaliava o clube pela tentativa do retorno à Baixada e acabou a competição na terceira posição. Já no Brasileiro, o time fez uma campanha sofrível e acabou sendo rebaixado para a Segunda Divisão.

Ao final do ano, a torcida fez um aniversário em grande estilo para comemorar o 16º aniversário, em outro restaurante da capital. O lugar foi tomado por mais de 700 pessoas, com a presença de fervorosos admiradores, sócios, imprensa, diretores e diversas torcidas organizadas de vários clubes. Foi mais um momento inesquecível de confraternização entre todos os atleticanos.

1994 – Volta pra casa

Finalmente o sonho da torcida atleticana aconteceu no dia 22 de maio de 1994, diante do Flamengo. Sob o comando do então presidente Hussein Zraik, a Baixada era finalmente reinaugurada. Para um dos dias mais especiais da vida da nação atleticana, a Fanáticos preparou uma grande festa, pois era a certeza de que a luta pela volta à Baixada daria uma nova vida à torcida atleticana. Tudo o que foi passado, agora, valeria a pena.

Na grande festa, o ex-presidente Farinhaque, ao invés de estar ao lado das personalidades, estava no meio da torcida com uma camisa da Fanáticos, sem esconder as lágrimas daquele momento inesquecível. Assim, o Atlético estava de volta ao lar, donde jamais deveria ter saído, dizia a imprensa esportiva na ocasião.

Na metade do ano, a torcida foi procurada por um grupo liderado pelo amigo Mauro Singer, que queria doar um gigantesco bandeirão para a Fanáticos. A alegria tomou conta de todos, pois finalmente poderiam mostrar o tamanho do amor pelo Atlético.

Então os torcedores foram medir o tobogã, construído nos fundos da Baixada para que o bandeirão fosse do mesmo tamanho. A torcida recebeu a doação de um tecido especial e resistente e restou apenas a luta pela pintura. Passadas a correria, o bandeirão foi esticado no dia 11 de setembro com muito orgulho nas arquibancadas da Baixada, a maior bandeira de torcida na história do Paraná, para delírio do povão rubro-negro.

No futebol, mais um ano ruim para o Atlético, com a continuidade das perseguições da Federação Paranaense. O time não brilhou no Paranaense no primeiro semestre, não venceu os 10 clássicos disputados e reservou à torcida a famigerada segunda divisão no Brasileiro.

Ao final de 1994, Renato Sozzi deixou a presidência da Fanáticos, depois de ter ocupado o cargo por mais de 14 anos. Em seu lugar, assumiu José Carlos Belotto, um dos fundadores da torcida, tendo Júlio como vice. Antes de sua saída, Sozzi ajudou na elaboração do Estatuto Oficial da torcida e a mudança de nome para “Associação Recreativa Torcida Organizada Os Fanáticos”. Foi feita também uma ata de fundação, datada de 1977, bem como o registro do nome, símbolo e slogan “Atlético até a morte”.

1995 – Nova sede e volta à elite
Como a Baixada de volta, também voltava a torcida atleticana. Porém, durante o primeiro semestre, o Atlético fez uma campanha medíocre no Estadual e ainda sofreu a humilhante derrota por 5 a 1 para os coxas, que abalou as estruturas do clube e mudou a história para sempre.

O triste reverso provocou uma revolução administrativa e técnica no Atlético, com a mudança na diretoria. Os resultados começaram a ser vistos no segundo semestre, enquanto o Atlético disputava a Segunda Divisão do Brasileiro apostando em jogadores como Ricardo Pinto e a dupla Oséas e Paulo Rink. Resultado: a campanha foi fechada com o título e a conquista do acesso à primeira divisão, principalmente com a torcida apaixonada ao lado do time.

A média de público atleticana foi a maior entre todos os clubes no torneio, com 10.705 pagantes por partida, fazendo o Atlético renascer das cinzas.Com isso, a Fanáticos também começava uma vida nova, com nova diretoria. A realidade da volta à Baixada tornou as coisas bem mais fáceis e novas idéias começavam a aparecer, principalmente sobre a construção da tão sonhada sede da Fanáticos.

Foi aí que a torcida começou a incentivar mais a venda da camisa da caveira (nesta época foram mais de 20 mil) e a produção de outros materiais para arrecadar o máximo de dinheiro para as obras da nova sede nos fundos da baixada.

Porém, com a situação financeira do clube em maus lençóis, o protocolo da construção da sede da torcida ficou paralisado. Então, alguns integrantes começaram a procurar um terreno para que fosse construído o novo canto e chegaram a uma casa abandonada, mas com um ótimo terreno, na rua Menna Barreto, a uma quadra do Caldeirão.

Jogando em casa, o público das partidas ia aumentando cada vez mais, impulsionando também os negócios da torcida, seja nas vendas de materiais e na entrada de novos sócios. Em campo, a Fanáticos continuava a dar espetáculo nas arquibancadas e causava inveja às outras torcidas adversárias. Não tinha quem não se emocionasse com o show da torcida da caveira.
A volta à elite foi selada numa excursão com vários ônibus a Mogi-Mirim e, com a vitória por 1 a 0, a Fanáticos comemorou por lá mesmo com uma grande festa. Antes disto, a torcida compareceu a lugares que somente os clubes que disputam a segunda divisão conhecem: Goiatuba, Caruaru, Aracaju, Barra do Garças e Novo Horizonte.

Assim acontecia a caminhada da torcida junto com o time rumo ao futuro promissor que viria pela frente. Na volta do time de Mogi-Mirim a torcida recepcionou os jogadores no aeroporto e fez uma gigantesca carreada pelas ruas da capital.

O ano de 1995 também ficou marcado pela viagem que alguns integrantes fizeram para representar a Fanáticos na Copa América no Uruguai. Foi de lá que trouxeram o grito de “Dá-lhe... dá-lhe dá-lhe ooo ...”, que eternizaria ainda mais a força da torcida rubro-negra nas arquibancadas. O ano acabou com o início das obras na nova sede e com um jantar memorável para comemorar o aniversário da torcida, com a presença de dezenas de torcidas organizadas de todo o País.

1996 – A realização do sonho

Com o Atlético respirando novos ares, a alegria voltava à Baixada e fez o sorriso aparecer novamente nos rostos dos atleticanos. As obras da sede estavam em ritmo acelerado com ajuda de contratados e integrantes. Ninguém media esforços para que o sonho da torcida se tornasse realidade o mais breve possível.

Embora tenha começado muito bem, o Atlético acabou na terceira colocação no Paranaense. Já no Brasileiro, com a base do time campeão do ano anterior e reforçado por jogadores como Alberto, Andrei e os poloneses Nowak e Piekarski, o Atlético acabou na quarta posição entre os 24 clubes. Foi neste ano também que aconteceu um episódio que envergonha o futebol brasileiro até hoje: após a vitória rubro-negra sobre o Fluminense, os torcedores rivais invadiram o campo e começam a agredir os jogadores do Atlético. O goleiro Ricardo Pinto, que sempre se aquecia com a camisa da Fanáticos, foi a maior vítima, chegando a ficar em coma e tendo de ficar de fora do restante do campeonato.

Com o estádio novo, muitas famílias e mulheres retornavam à Baixada e marcavam presença, na sede da Fanáticos. Foi nesta época que formou-se o Pelotão Feminino, que contava com lindas garotas se unindo em prol do Furacão.

O tão esperado momento para a Fanáticos chegou no dia 15 de junho, quando foi aberta a sede da Associação Recreativa Torcida Organizada Os Fanáticos. Com a presença de boa parte da imprensa esportiva, diretoria do Atlético e jogadores, foi feito um coquetel para mostrar a todos a nova sede, que contava com um bar e lanchonete, sistema de televisão, sinuca, almoxarifado, boutique e sala de reuniões.

Um marco na história de tantas lutas, batalhas, dificuldades e alegrias. Agora, após 18 anos de história, a Fanáticos estaria com seu nome definitivamente entre as maiores torcidas organizadas no Brasil, com milhares de sócios e uma administração com responsabilidade. Um orgulho para todos que puderam passar pela Fanáticos ao longo de todos esses anos.

Ricardo Pinto: “Amor, para mim, tem duas cores. Paixão, para mim, tem nome. Romance, para mim, foi o que vivi. Amor preto e vermelho. Paixão de ser atleticano. Romance era entrar para aquecer e ficar mais nervoso do que com o próprio jogo. Sentir-me o maior de todos quando estava em campo. Ser o guerreiro que se sente invencível no centro da batalha com seu exército apaixonado das arquibancadas estimulando a buscar a vitória”.

1997 – Juntos pelo Atlético

Se consolidando entre os maiores do Brasil, o Atlético crescia a passos largos e começou o Paranaense muito bem, mas na fase final acabou sendo derrotado e novamente se contentou com o vice-campeonato. Mas o mais complicado aconteceu nos bastidores do futebol.

O jogo de volta contra o Vasco ficou marcado por uma série de telefonemas gravados, mostrando conversas entre vários dirigentes de clubes (entre eles, Corinthians e Atlético) e o então diretor de arbitragem da CBF, Ivens Mendes. Nos telefonemas, os dirigentes ofereciam quantias em dinheiro para receberem ajuda da arbitragem.

Com o escândalo, Fluminense e Bragantino, rebaixados no ano anterior, foram mantidos na primeira divisão e o Atlético foi suspenso por 360 dias de qualquer atividade esportiva, enquanto o Corinthians não sofreu nenhuma punição. O então presidente no comando atleticano foi banido do futebol.

Tal diferença de tratamento revoltou os atleticanos e toda a população do Paraná, que se mobilizou em uma campanha visando acabar com tamanha injustiça. Uma série de protestos encabeçava pela Fanáticos até o Rio de Janeiro ajudou o Atlético a reduzir as punições de seu presidente e do clube, que sofreu uma perda de 5 pontos no Brasileiro. Mais uma vitória para a sempre aguerrida torcida rubro-negra.

1998 - Estádio destruído e mais um título para a torcida
Ainda sofrendo os problemas envolvendo a CBF, o clube não foi convidado para disputar a Copa do Brasil e teve que se contentar com o Paranaense e o Brasileiro. Pelo Estadual, o time realizou três finais e ficou com o título, acabando com a hegemonia dos rivais. Foi a primeira festa na sede oficial da Fanáticos. Já no campeonato nacional, o Atlético amargou apenas a 16ª posição.

Além disso, o clube resolveu mais uma vez demolir seu estádio, para surgir em seu lugar um dos mais modernos estádios da América Latina. O Atlético começava a voar alto no cenário nacional e o Caldeirão começava a ficar pequeno para acomodar toda a nação atleticana. Assim, tudo começava novamente e o estádio foi abaixo. Por mais algum tempo, a torcida ficava de novo sem um lar e se dividindo entre a Vila Capanema, a Vila Olímpica e o Pinheirão.

Na torcida, novas conversas sobre a mudança na diretoria começaram a acontecer, já prevendo as eleições que ocorreriam em maio do próximo ano.

1999 – Nova diretoria

Pela primeira vez, foi realizada uma eleição para a nova presidência da Fanáticos. Com chapa única, o comando da torcida foi assumido por Julio Cesar Sobota, o Julião, que passou pelos diversos cargos que qualquer associado pode ter na torcida até chegar à presidência, tendo Juliano Rodrigues, o Suk, como vice.

O primeiro passo da nova diretoria foi organizar a documentação da torcida e pagar as dívidas da mesma. Com muito trabalho, logo no início foi confeccionada a maior faixa da torcida de toda a história da Fanáticos e uma das maiores do Brasil, que media mais de 100 metros de comprimento e 3 metros de largura.

No futebol, o ano de 1999 demonstrou-se promissor para o Atlético, tendo no dia 24 de junho o momento tão esperado pela nação rubro-negra: a Baixada finalmente era reinaugurada, num amistoso contra o paraguaio Cerro Porteño.

A Fanáticos mais vez demarcou o seu lugar, na Curva da Caveira, e o Atlético venceu por 2 a 1, com gols de Lucas e Vanin e que ficarão guardados na memória de todos os atleticanos. Dois dias depois, a Baixada recebeu um amistoso da Seleção Brasileira contra a Letônia. Após a vitória por 3 a 0, o estádio foi bastante elogiado por jornalistas de todos o País, impressionados com um estádio superior a qualquer outro no país. Já no primeiro Atletiba, a torcida realizou uma grande caminhada rumo ao estádio adversário com a participação de cerca de 2 mil pessoas.

No segundo semestre, o Atlético encerrou o Brasileiro na nona posição e acabou se qualificando para uma Seletiva envolvendo os clubes eliminados do Brasileiro valendo uma vaga na Libertadores da América. Depois de enfrentar a Portuguesa, Coritiba, Internacional e São Paulo, o Atlético chegou à final da Seletiva contra o Cruzeiro.

O jogo de ida foi marcado pelo desempenho de Lucas, que marcou os três gols da vitória na Baixada. No jogo de volta, a consagração trouxe o título para o Atlético, conquistando assim a vaga para a Libertadores da América. Dessa forma, o mesmo clube que começou 1990 na segunda divisão e sem estádio acabou encerrando o ano de 1999 com a Baixada e a Libertadores da América.

2000 – O começo do alívio

Dois mil foi o ano onde a Fanáticos começou a respirar financeiramente, pagando uma boa parte de suas dívidas e começando a investir mais em seu patrimônio. Além disso, continuou proporcionando grandes espetáculos nos estádios, emocionando todos os atleticanos e causando muita inveja aos nossos rivais.

A torcida também realizou a 1ª viagem oficial internacional para acompanhar o Atlético em sua caminhada e, conseqüentemente, em todas as partidas do Atlético na Libertadores da América: Peru, Uruguai e Colômbia.

2001 - O primeiro título brasileiro

Após ser eliminado da Copa do Brasil pelo Corinthians, o Atlético voltou suas forças para vencer o Paranaense, onde disputou três partidas na final com o Paraná Clube, com a vantagem do empate. E não deu outra.

Com vontade de campeão e apoio da torcida, o time conquistou seu terceiro Bi-Campeonato Paranaense na história. Em seguida, arrancou para a largada atleticana após vencer o Grêmio, quebrando a invencibilidade de 20 jogos do time gaúcho, logo na estréia do então técnico Mário Sérgio. Mostrando aos críticos que veio para ficar, o Atlético desmontou defesas paulistas, mineiras, cariocas e gaúchas, vencendo os times que, na teoria, seriam candidatos ao título.

Oscilando entre a primeira e segunda colocação, o time conquistou a vaga para a próxima fase com seis jogos de antecedência e alcançou a marca de 12 jogos sem perder. Classificado em segundo lugar, o rubro-negro garantiu as vantagens para as fases seguintes e assim, recebeu o São Paulo para as quartas-de-final. Surpreendendo jornalistas do Brasil inteiro, a torcida atleticana mostrou todo o seu amor pelo time quando passou noites na fila, que dava voltas no estádio, para garantir lugares e assistir aos próximos espetáculos.

E o time não decepcionou. Contra o Fluminense, o Atlético começou perdendo, mas surgiu a estrela de Alex Mineiro, que marcou três gols e carimbou o passaporte atleticano para a grande final. Para esta partida, foram vendidos mais de 30 mil ingressos em menos de três horas. O barulho ensurdecedor da torcida atleticana fez a diferença: 4 a 2 para o Atlético, numa partida inesquecível para toda a nação rubro-negra. Mais uma vez a torcida mostrou a sua força, sendo considerada a mais vibrante e bonita do Brasil, peça fundamental de todas as vitórias.

Com o resultado da primeira partida, o Atlético foi a São Caetano do Sul podendo perder por um gol de diferença para ser campeão. Antes de embarcar para São Paulo, os jogadores receberam o grande apoio da torcida no aeroporto e posteriormente no local da partida, com a presença de 60 ônibus da Fanáticos. Apoio que ficou marcado em todos os jogos do Atlético, tanto em casa como fora, mostrando a força da torcida onde quer que o time esteja. A festa atleticana foi decretada com o gol de Alex Mineiro, marcando o maior título já conquistado em todos os tempos pelo Atlético e habilitando o time a participar de mais um torneio internacional.

2002 – Nova sede e futebol ruim

O ano começou bastante agitado para a Fanáticos. A torcida iniciou uma grande reformulação na sede com a construção de um sobrado de três andares e um bar totalmente modificado, almoxarifado, vestiários, banheiros, dormitórios para visitantes e uma academia para a prática de artes marciais. A torcida também comprou a famosa “Kid 3”, adquirida através da família Cruz, de grande utilidade para a torcida e mais um marco na história da Fanáticos.

No futebol, houve uma divisão interna e o clube acabou ficando nas mãos de uma pessoa só, um soberano que abandonou a torcida e aqueles que sempre ajudaram o clube. Assim, o Atlético começou a viver sob modo ditatorial, o time se tornou um balcão de negócios, o futebol foi abandonado e os jogadores começaram a fazer o que bem entendiam. Com isso, a torcida começou a fiscalizar esses atletas que abusavam da noite e prejudicavam de forma vergonhosa suas atuações em campo.

Sem as estrelas principais, o Atlético começou a Copa Sul-Minas com um time misto e conseguiu chegar à final, mas acabou sendo derrotado pelo Cruzeiro. Depois, o time conquistou o Supercampeonato Paranaense, decepcionou em sua segunda participação na Libertadores da América e ficou em 14º no Campeonato Brasileiro. Para a torcida, ficou marcado a presença de integrantes da Fanáticos na Copa do Mundo com a exibição de faixas em vários jogos.

2003 – Site da TOF e caveira na área!

Mesmo com as reformulações na comissão técnica e no elenco, o ano de 2003 começou ruim para o Furacão. O time fez uma campanha desastrosa no Paranaense e acabou desclassificado nas quartas-de-final, pelo Londrina, além do reverso na Copa do Brasil. Pra completar, o Atlético decepcionou os torcedores no Brasileiro, realizando péssimas partidas dentro de casa e fora, acabando na 12ª posição.

Na Fanáticos, a novidade foi a entrada na era digital com a criação da página da torcida na Internet, a primeira do Estado. Outra inovação foi a idéia da confecção de caveiras de isopor para suprir a proibição das bandeiras dentro da Baixada. A torcida adquiriu quatro caveiras de isopor, um marco nas partidas do Atlético e que foi, por diversas vezes, assunto comentado por muitos jogadores rivais e pela mídia nacional.

O ponto negativo do ano foi o começo das grandes desavenças entre a diretoria do clube e a torcida.

2004 – A hora e a vez do povão

O ano de 2004 ficou marcado pela reivindicação da Fanáticos por preços mais justos para os jogos do Atlético, chegando até a colocar o clube na justiça para diminuir os valores absurdos dos ingressos. O bom senso prevaleceu e foi uma grande vitória para a torcida, que comemorou juntamente com o seu povo o triunfo do povão atleticano.

Por outro lado, a diretoria do Atlético, de forma ditatorial, proibiu a entrada da bateria da torcida e suas faixas na Baixada, tirando uma grande arma da Fanáticos e do Atlético para conquistar suas vitórias. Porém, mesmo com o desgaste, a torcida não abandonou o time e, mesmo na base das palmas, ajudou o Furacão a chegar ao vice-campeonato brasileiro. Mais uma vez o caminho estava traçado para a Libertadores da América!

Para finalizar o ano, a torcida comprou a tão sonhada sede campestre, que está localizada na cidade de Mandirituba (PR) e que aos poucos poderá se tornar mais uma opção de lazer a todos os seus associados.

2005 – Bateria liberada: o Caldeirão volta a ferver!

Diante de mais uma Libertadores, a torcida teve papel fundamental na grande campanha do Atlético na competição. O pontapé inicial foi um acordo de paz, após muitos protestos da torcida devido aos maus resultados obtidos em campo - o time era o último colocado no Brasileiro e havia sido goleado em casa na última rodada da primeira fase da Libertadores. A diretoria, vendo-se em uma situação delicada, liberou a bateria da Fanáticos no jogo contra o Cerro Porteño, durante o intervalo, e levou o estádio inteiro a uma grande emoção.

Com essa fórmula, o Atlético foi brilhante na Libertadores e pela primeira vez em sua história chegou à final de uma competição internacional provando que nada é impossível quando o amor e a raça atleticana caminham lado a lado. Além disso, ficou a lição que a união entre time e torcida podem levar o Rubro-negro sempre a grandes vitórias e provou que a nossa bateria é realmente a alma da torcida.

A Fanáticos foi a Porto Alegre em mais de 120 ônibus e outros 80 para São Paulo, marcando o sucesso de duas grandes excursões na história da torcida. Além dos jogos pelo Brasileiro, muitos integrantes estiveram presentes no Paraguai e em todas as partidas da Libertadores, tanto em casa quanto fora.

2006 – Salvem o Atlético!

O ano de 2006 ficou marcado pelas grandes viagens históricas da Fanáticos, com destaque para a presença da torcida na Argentina, Uruguai, México e Paraguai, sempre levando a faixa da organizada.

Com o intuito de fiscalizar jogadores que abusam das noitadas e da bebida, a torcida criou o “Disk-Gandaia”, um telefone direto para quem encontrasse algum jogador do Atlético nas baladas de Curitiba.

Mais uma vez, a Fanáticos tirou o Atlético do sufoco e conseguiu mantê-lo na primeira divisão com grandes campanhas de apoio irrestrito ao time em campo. Com os dizeres no site como “É nossa obrigação apoiar o time, não importa a situação, sempre estaremos presentes”, a torcida convocou os torcedores para lotar e incendiar a Baixada.

A relação entre a torcida e a diretoria do clube ficou totalmente desgastada em 2006, pois a torcida não concordou como as coisas são conduzidas dentro do Atlético e o tratamento do clube com os torcedores de modo geral. Assim, a torcida veio e público exigir providências com o apelo “Salvem o nosso Atlético”, pois não havia mais desculpas para a má fase do time.

O destaque do ano ficou para o início dos eventos e reuniões gerais da torcida, reaproximando as famílias atleticanas na sede da Fanáticos.

2007 – Vitória do povão

"Não importa a partida
Que você disputará
Eu te sigo em toda parte
Cada vez te quero mais"

A música da Fanáticos virou uma espécie de lema da torcida atleticana em 2007, pois simbolizou a fidelidade, o amor e o orgulho que o atleticano tem pelo time, independente do momento ou situação em que a equipe esteja. Aliás, fase ruim que pôde ser vista durante o Campeonato Paranaense, Copa do Brasil e boa parte do Brasileiro, com muitos momentos difíceis para a nação rubro-negra.

O momento de instabilidade do time culminou em vários protestos da torcida, que exigiu a contratação de jogadores e uma nova postura da diretoria.

E mais uma vez a Fanáticos foi responsável pela recuperação do time na competição nacional. Precisando da força da torcida para o Atlético reencontrar o caminho das vitórias, a diretoria baixou o preço dos ingressos e liberou as caveiras de isopor, deixando a festa dos torcedores mais bonita e completando o espetáculo na Baixada.

A sede da torcida foi totalmente reformada, com a desativação da academia dando lugar a uma grande loja com uma sala de reuniões e uma secretaria nova. Piso do pátio interno novo, calçada externa nova, tudo para melhor acomodar os nossos associados. Outro grande sonho realizado da Fanáticos foi o programa “A Voz da Caveira”, na rádio Eldorado AM 1120 Khz, que está no ar desde o mês de julho agitando os torcedores.

2008 – Um furacão de emoções!

O Atlético iniciou a temporada 2008 como um verdadeiro Furacão. Com a comissão técnica mantida e um elenco em grande fase, o time começou o Campeonato Paranaense com o pé direito e venceu 12 partidas consecutivas, superando o recorde do Furacão de 1949. O desempenho de Furacão empolgou os torcedores, que sempre lotavam a Baixada, motivados pelo lançamento do plano Sócio Furacão a preços acessíveis, e faziam crescer ainda mais a massa rubro-negra.

Nos bastidores, a Fanáticos vivia uma situação conturbada com a diretoria atleticana, comandada por Petraglia. Foi só na véspera da final contra o Coritiba, em casa, que o então diretor procurou a organizada para pedir apoio na última partida no campeonato. Assim, duas grandes bandeiras foram liberadas para a torcida, além de outras de mão, e uma espetacular festa aconteceu nas arquibancadas da Arena da Baixada.

Porém, em campo, a equipe não conseguiu levantar a taça de campeão paranaense. Mesmo tendo vencido a partida contra o rival alviverde e ter realizado a melhor campanha, o Furacão deixou o título escapar por ter perdido o primeiro jogo por 2 a 0. Mesmo descontente com o vice-campeonato, gritou o nome do clube e aplaudiu o esforço dos jogadores, mostrando mais uma vez o apoio incondicional ao Atlético. No Paranaense, a Fanáticos viajou para todas as cidades para acompanhar o Rubro-Negro.

Depois do tropeço no torneio estadual, os torcedores atleticanos ainda sofreram com a eliminação precoce na Copa do Brasil. Além disso, o Atlético havia anunciado o empréstimo de Ferreira ao Al-Shabab, dos Emirados Árabes Unidos, e a transferência de Claiton para o Consadole Sapporo, do Japão, causando insatisfação na torcida, que continuou entoando os nomes dos jogadores em muitas partidas na Arena.

Já em maio, o clube anunciou a demissão de Ney Franco e, em seguida, a contratação de Roberto Fernandes, cuja passagem ficou marcada pelo baixo rendimento e o mau relacionamento com os jogadores.

Pelo Campeonato Brasileiro, a Fanáticos não deixou de comparecer uma partida sequer nas atuações do time em jogos fora de casa, com viagens constantes dos associados, um apoio irrestrito ao time. Torceram como nunca, gritaram como sempre, mas em campo os resultados foram insatisfatórios.

Resultado: somente na última partida o Atlético conseguiu se livrar de vez do fantasma do rebaixamento, mesmo com o comando do eterno e ídolo Geninho.

Antes da partida decisiva contra o Flamengo, um episódio interessante aconteceu. Após perderem por 2 a 1 para o Náutico, a Fanáticos teve uma conversa com Roberto Karam (hoje diretor de Comunicação, Relações Públicas e Marketing do Atlético) e conversaram sobre o que poderiam fazer para mostrar apoio ao time, mesmo após o tropeço em Recife. Foi então que na madrugada posterior à derrota, mais de 250 torcedores foram até o aeroporto Afonso Pena para recepcionar o grupo de jogadores, numa demonstração positiva de incentivo ao Atlético.

Naquele momento, os jogadores viram que podiam contar com o apoio irrestrito da Fanáticos, que mostrou mais uma vez estar junto com o time em todos os momentos. A presença maciça dos torcedores no aeroporto foi citada pelo técnico Geninho durante a preleção antes do jogo contra o Flamengo, a última partida do campeonato, vencida pelo Furacão por 5 a 3. Com o apoio incondicional nas arquibancadas, repletas de vermelho e preto, o time afastou de uma vez por todas o perigo de cair para a segunda divisão e ainda garantiu participação na Copa Sul-Americana.

Ao apito final do árbitro, Geninho correu em direção à Fanáticos, que gritava em coro o seu nome. Era o final feliz de uma história que tinha o mesmo herói, que comandou o maior título da história atleticana e que, desta vez, manteve o Furacão na elite do futebol nacional.

Nossos agradecimentos a todos que colaboraram para contar um pouco desta história, em especial a José Carlos Belotto, Renato Sozzi, Julio Cesar Sobota, Sueli Teresinha Czaikowski, Site Furacao.com, Site Rubronegro.net, e principalmente a Jornalista Monique Silva.

Paz á todos!

Por: Monique Silva, jornalista e colaboradora do site furacao.com

segunda-feira, 11 de maio de 2009

e o Brasileirão começou...

E começou muito bem!

Vários jogos importantes, golaços e muita raça. Aliás, falando em golaço, o que foi o gol do Nilmar? O Dunga assiste o campeonato brasileiro ou ele só gosta do Paulista mesmo? Meus parabéns mesmo!!!

Vários programas repetiram e repetiram a cena do gol de Nilmar e alguém sabe dizer quantos jogadores ele driblou? RS


O Internacional ganhou de 1 x 0 do Corinthians, no Pacaembú, mas o timão estava apenas com "dois titulares e meio" como disse o locutor da rádio... Apenas Felipe, Christian e o 'meia Boquita'. Corinthianos, não briguem comigo, apenas estou citando os 'apelidos' q ouvi!

De qualquer maneira os dois times, na minha opinião, lutarão pelas primeiras posições do campeonato. E o Internacional realmente está muito bom, bem entrosado e o D'Alessandro e o Nilmar jogando muuuito!!

O resumo da primeira rodada do Brasileirão 2009 foi muito bom.

Palmeiras ganhou de virada do Coritiba. O jogo terminou 2x 1 para o verdão!

E o Santos empatou em 1 x 1 com o Grêmio, lá no Olímpico, o que acaba sendo um bom resultado para o Santos, ja que o Grêmio é sempre um adversário forte. E voltando ao assunto 'golaço', o Molina representou muito bem! De fora da área, aos 40 minutos do segundo, o jogador acertou uma 'BOMBA' no ângulo. Meus parabéns também! Tomara que agora ele tenha mais chances como títular... Se não o Grêmio 'conquista', hein... RS


O São Paulo perdeu por 1 x 0 do Fluminense no Maracanã. O tricolor carioca abriu o placar aos 2 minutos do primeiro tempo e manteve a vitória até o final do jogo...


O Cruzeiro, atual campeão mineiro, mostrou que veio pra brigar pelo 'pódium' no brasileirão. O Cruzeiro ganhou do Flamengo por 2 x 0. Se dentro de camo a rivalidade foi grande, fora do campo foi 'parceria'. Cruzeiro e Flamengo fecharam a negociação pela troca, até o final da temporada 2009, de Wellington Paulista por Zé Roberto.

O Flamengo correu pra conseguir inscrever o Wellington Paulista na Copa do Brasil, as inscrições terminam na terça-feira.

E vocês, o que acharam da primeira rodada do Brasileiro??

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Quinta Organizada: A.T.R.F.C – TORCIDA PANO BRANCO - edição 14


A.T.R.F.C – TORCIDA PANO BRANCO - Rio Branco Football Club

O Clube
O Rio Branco Football Club – “Estrelão” não nasceu, como na maioria dos times (não clubes) de futebol do Acre antigo, de um grupo de rapazes que se reunia para as clássicas peladas. O clube da estrela rubra, já nasceu grande e importante, afinal surgiu de reunião convocada pelo advogado amazonense Luiz Mestrinho Filho, no Eden Cine Theatro (no local do Cine Teatro Recreio), na noite de 8 de junho de 1919, na Rua 17 de Novembro no 2° Distrito da cidade. Estiveram presentes à reunião, 16 notáveis, que assinaram a primeira ata naquele mesmo dia.

As cores do clube, presentes no escudo, uniforme e bandeira oficial, são o vermelho e branco. Seu mascote é a Estrela Solitária, símbolo da Revolução Acreana, que está presente na bandeira do Estado do Acre. A estrela representa a vitória e a Independência do Estado do Acre, e possui a cor vermelha em homenagem aos heróis acreanos, que derramaram os seus sangues na guerra, segundo o próprio hino acreano. A Estrela solitária esteve sempre presente na vida do clube, que em seu primeiro uniforme já a estampava em cor vermelha a camisa branca do Rio Branco Football Club, o Estrelão.

Seus principais triunfos rendem 25 Campeonatos Acreanos e uma Copa Note, conquistada de forma invicta no ano de 1997, garantindo ao clube uma vaga na Copa Conmebol, tornando-se o primeiro clube da região Norte a disputar uma competição oficial sul-americana.

Suas torcidas organizadas são: Dragões Vermelhos, Raça Estrelão e Pano Branco.

A.T.R.F.C – TORCIDA PANO BRANCO (TPB)

Torcida Pano Branco, fundada em 7 de Março de 2008, com sede na Cidade de Rio Branco, Capital do Estado do Acre.

A TPB tinha como Diretoria oficial Ricardinho Costa como Presidente, Roberto Padula Vice – Presidente, João Pinho como Diretor Administrativo, Marcio Eduardo como Diretor Financeiro.

Essa administração tem como objetivo organizar a torcida da melhor forma possível, buscando benefícios para os associados e é claro, apoiar o Estrelão.

A torcida Pano Branco foi fundada por jovens torcedores do Rio Branco Football Club e o seu lugar no estádio é atrás do gol.

A diretoria da Torcida foi reorganizada e novos membros foram adicionados ficando da Seguinte forma:

João Ricardo – Presidente;
Roberto Padula (Bala) – Vice- Presidente;
Nino – Diretor Administrativo/Comunicação;
Márcio Roma – Diretor Financeiro/Assessor Administrativo;
Emerson (Ema) – Assessor Administrativo;
Salim Farhat – Assessor Administrativo;
Carlos Eduardo – Assessor Técnico/Comunicação;
André Derze – Assessoria Geral

No ano passado, representantes da Pano Branco tiveram uma reunião com o Presidente Natal Xavier, ficou garantido que a torcida Pano Branco terá acesso aos jogos da Série C pela metade do preço. Segundo os membros da TPB há muitas coisas ainda há serem conquistadas, mas esse já foi um ótimo começo.

Um dos grandes objetivos da Pano Branco (principal torcida do RBFC) é ser respeitada, garantir sempre vantagens e benefícios para seus torcedores e torcer apaixonadamente fazendo dos jogos do Rio Branco uma festa digna de sua grandeza.

A Torcida Pano Branco possui vários meios de comunicação com seus torcedores e sócios, como site, comunidade no orkut e diversos blogs.

O site oficial da TPB é http://www.torcidapanobranco.com/ e lá constam todas as informações para que você se torne sócio.




Por: Rodrigo Hasimoto